sábado, 28 de maio de 2011

Joy Division - Love Will Tear Us Apart (melodica)




Escaleta, também conhecido como melódicaclavieta ou piânica, é um instrumento musical. Consiste num aerofone de palhetas livres, com funcionamento semelhante ao acordeão e à harmónica de boca. Possui um teclado análogo ao do piano, em proporções reduzidas. Toca-se soprando através do orifício localizado na extermidade do instrumento e pressionando as teclas respectivas às notas que se deseja tocar. A extensão do instrumento varia de acordo com o modelo, estando, geralmente, entre duas e três oitavas.
O seu uso sempre esteve ligado a fins educativos, sendo utilizado em aulas de musicalização infantil, mas muitos compositores e instrumentistas populares também a utilizam, por seu timbre peculiar e seu caráter ágil, que possibilitam bons solos de improvisação.
É um instrumento usado frequentemente em apresentações e concursos de bandas e fanfarras.
Ao pressionar uma tecla, abre-se o caminho para a passagem do ar pela palheta correspondente. Com a passagem do ar, a palheta vibra gerando a nota.
fonte: wikipedia

A ERA DE FRANKENSTEIN - Eduardo Galeano

TEATRO DO BEM E DO MAL 


Em seu romance Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley profetizou a fabricação em série de seres humanos. Em tubos de laboratório, os embriões se desenvolveriam conforme suas futuras funções na escala social, desde os alfas, destinados ao mando, até os ipsilones, produzidos para a servidão.
Setenta anos depois, a biogenética nos promete, como brinde do nascente milênio, uma nova raça humana. Mudando o código genético das gerações vindouras, a ciência produzirá seres inteligentes, belos, sãos e talvez imortais, de acordo com o preço que cada família possa pagar.
James Watson, prêmio Nobel, descobridor da estrutura do DNA e chefe do Projeto Genoma Humano, prega o despotismo científico. Watson não aceita nenhum limite à manipulação das células humanas reprodutivas: nenhum limite à investigação nem ao negócio. Sem papas na língua, proclama: “Devemos nos manter a margem das normas e das leis”.
Gregory Pence, que leciona Ética Médica na Universidade de Alabama, reivindica o direito dos pais de escolher o filho que terão “do mesmo modo que os canicultores fazem cruzamentos para obter o cão mais adequado a uma família”.
E o economista Lester Thurow, do Massachusetts Institute of Technology, exitoso teórico do êxito, pergunta-se quem poderia negar-se a programar um filho com maior coeficiente intelectual. “Se você não o fizer”, adverte, “seus vizinhos o farão, e seu filho será o mais estúpido do bairro”.
Se a sorte nos acompanhar, os viveiros do futuro haverão de gerar superbebês parecidos com estes gênios. O aperfeiçoamento da espécie já não requererá os fornos de gás onde a Alemanha purificou a raça, nem a cirurgia que os Estados Unidos, a Suécia e outros países aplicaram para evitar a reprodução de produtos humanos de má qualidade. O mundo fabricará pessoas geneticamente modificadas, como fabrica, atualmente, alimentos geneticamente modificados.



2001, uma odisséia no espaço: já estamos em 2001 e já comemos comida química, como havia anunciado, há mais de trinta anos, a película de Stanley Kubrick. Agora, os gigantes da indústria química nos dão de comer. Questão de siglas: depois do DDT e do PCB, que por fim foram proibidos, embora já se soubesse, há muitos anos, que davam mais mortalidade do que felicidade, chegou a vez dos GM, os alimentos geneticamente modificados. Desde os Estados Unidos, Argentina e Canadá, os GM invadem o mundo inteiro, e todos somos cobaias dessas experiências gastronômicas dos grandes laboratórios. 
Na verdade, nem sequer sabemos o que comemos. Com escassas exceções, os invólucros não nos informam se o produto contém ingredientes que sofreram manipulação de um ou vários genes. A empresa Monsanto, a principal provedora, não faz constar este dado em suas etiquetas de origem, nem sequer no caso de leite proveniente de vacas tratadas com hormônios transgênicos de crescimento. Esses hormônios artificiais favorecem o câncer de próstata e de seio, segundo várias investigações publicadas em The Lancet, Science, The International Journal of Health Services e outras revistas científicas, mas a Food and Drug Administration dos Estados Unidos autorizou a venda do leite sem menção nas etiquetas, porque ao fim e ao cabo os hormônios apressam o crescimento e aumentam o rendimento, e portanto também aumentam a rentabilidade.

O primeiro é o primeiro, e o primeiro é a saúde da economia. De qualquer modo, quando a Monsanto vê-se obrigada a confessar o que vende, como nos caso dos herbicidas, a coisa não muda muito. Há um par de anos, a empresa teve de pagar uma multa por “75 menções inexatas” nos recipientes do venenoso herbicida Roundup. Fizeram-lhe um precinho camarada. Pagou três mil dólares por cada mentira.
Alguns países se defendem, ou ao menos tentam defender-se. Na Europa, a importação de produtos da engenharia genética está proibida em alguns casos, e em outros submetida a controle. Desde 1998, por exemplo, a União Européia exige etiquetas claras para a soja geneticamente modificada, mas torna-se muito difícil levar à prática esta boa intenção. O rastro se perde nas múltiplas combinações: segundo o Greenpeace, a soja GM está presente em 60% de toda a comida processada que é oferecida nos supermercados do mundo.
Nas manifestações ecológicas, um grande peixe levanta um cartaz: Não se metem com meus genes. Ao lado, um tomate gigante exige o mesmo. Em todo o mundo, multiplicam-se as vozes de protesto. A atitude européia é um resultado da pressão da opinião pública. Quando os granjeiros franceses incendiaram os silos cheios de milho transgênico, por causa dos danos notórios que fazia ao ecossistema, o agitador camponês José Bové se converteu em herói nacional, um novo Asterix que alegou, em sua defesa:
            - Nós, os granjeiros e os consumidores, quando fomos consultados sobre isso? Nunca. 
O governo francês, que o prendera, desautorizou os cultivos do milho inventado pela biotecnologia. Algum tempo depois, a empresa norte-americana Kraft Foods devolveu milhões de tortas de milho transgênico, incomodada com as queixas dos consumidores que tinham sofrido reações alérgicas. Enquanto isso, a chanceler Madeleine Albright dizia e repetia na Europa, porque isso é obrigação prioritária da diplomacia norte-americana: “Não há nenhuma prova de que os alimentos geneticamente modificados sejam prejudiciais à saúde ou ao ambiente”.
Os europeus têm concretos motivos para desconfiar das piruetas tecnocráticas na mesa da copa. Estão ressabiados por sua recente experiência com as vacas loucas. Enquanto comiam pasto e alfafa, durante milhares de anos, as vacas se comportaram com uma Gordura exemplar e aceitaram, resignadas, seu destino. Assim foi, até que o louco sistema que nos rege decidiu obrigá-las ao canibalismo. As vacas comeram vacas, engordaram mais, deram à humanidade mais carne e mais leite, foram felicitadas por seus donos e aplaudidas pelo mercado -  e acabaram loucas. O assunto deu origem a muitas piadas, até que começou a morrer gente. Um morto, dez, vinte, cem... 
Em 1996, o ministério britânico da Agricultura havia informado à população que a ração de sangue, sebo e gelatina de origem animal era um alimento seguro para o gado e inofensivo para a saúde humana. 
Eduardo Galeano, nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. É autor de vários livros, traduzidos em mais  de vinte países, e de uma vasta obra jornalística.
           
Sempre cheio de verve e de compaixão, Galeano esmiúça a evolução e a história humana, mostrando por que é considerado um dos mais importantes e originais pensadores da atualidade. 



terça-feira, 24 de maio de 2011

Ensaio sobre vômito




Após uma longa e dificultosa digestão
E contrações estomacais, diante de um bolo
Alimentar que insiste em não digerir.
Tudo aquilo que se pôs dentro de mim insiste em ficar
Atormentando meu ser , nem ao menos um arroto para aliviar
Toda a pressão exercida
Não me ofereceram um ENO se quer
Vomitei
Pus todo aquele líquido ácido e denso para fora
Alívio
Esperei três dias para ver se algo acontecia com o vômito
Moscas deliciavam daquela podridão
Ainda havia esperança para vômito
Após nutrir-se usou dele para a postura de seus ovos
Um mundo maravilhoso estava se formando naquela poça
Decidi deixar por mais alguns dias
Eclodiram os ovos das moscas
Belo
A vida buscava um rumo
Notei  um emaranhado hifal brotando no canto inferior pouco menos iluminado
Noutro dia as larvas vorazmente, devoravam todo os detritos de alimentos que ainda persistiam em existir
O bolor aumentou seu tamanho onde as larvas podiam adentar por ele
Um mundo existiu
O fedor começou a diminuir                                                                
As larvas começaram a ficar negras e morrerem
Misturando-se ao material orgânico do vômito
Mas o bolor por sua vez continuava aumentar
Alvo belo
Duas semanas passadas não havia mais sinais de fungo
Onde estava meu vômito?
Minha dor, meu horror, minha angústia?
Digerida por um fungo?
Não
Estava apenas na minha doce mente onde moscas de padarias vêem se alimentar
Freqüentemente.

domingo, 22 de maio de 2011

Resumo da Educação no Brasil (Profª Amanda Gurgel) e Um bom Professor, um bom começo









PATCHWORK COM ARTE

Andréa Thomás, artista plástica, artesã, poetisa lança a coleção  DRÉA de bolsas. Usando a técnica de patchwork com muito bom gosto destacando seu trabalho dentre muitos.

Reutilização de materiais ligada ao conceito de sustentabilidade segue a tendência. Sua coleção outono - inverno 2011 segue o romantismo, vintage e o hippie.

Onde encontrar: No Shopping Avenida Center - Maringá - PR - loj. Kako de Vidro ou então entrar em contato conosco do blog.


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EDNILSON CLAYTON ROGERIO

sábado, 21 de maio de 2011

AOS TARJAS PRETAS




Calei-me por um curto tempo
Um novo medicamento interage no meu cérebro
Fica difícil o raciocino.
Amaldiçoado sejam algum males
Que não há cura.
Sempre penso em rubrar meus pulsos
Mas a maldição é ainda vigente em outros da família
Sou apenas o mais grave, a fruta mais podre
O gene egoísta não foi piedoso em mim, pois bem
Não serei piedoso com ele se dependeres de mim morrerás comigo
Descendentes sanguíneos, este fado não deixarei.
Posso morrer amargurado, mas estes pesadelos sabem que não prolongarei

O sangue, o suor, a saúde

Felicidade onde se esconde debaixo de uma pedra ou exatamente longe das lentes vitrais dos meus óculos?

Cansei, de me enganar.


De ser o cara correto, feliz – o palhaço do circo, sou triste, atrás da maquiagem vem a tristeza profunda o ego real, o picadeiro da vida e é nela que contraceno de cara limpa e com 3 doses de topiramato 2 de ácido valpróico e uma de clorazepam.

Bom dia, boa tarde e boa noite, se não fosse os vascaínos seriam FODAM-SE TODOS !!!!


                                                                  Ednilson Clayton Rogerio

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ANEXAS




O abuso

E ele beijou o rabo do seu chefe
Pôs-se sala a fora
E com toda a repugnância do mundo
Sentiu a ânsia daquele que se vê no espelho
Após um porre num sábado qualquer.
                                                        
                                                          Ednilson Clayton Rogerio





Carros voando
Vidas passando
Coração apressado
O dia terminado
Aonde está o sentido?
Será que ele existe?

                                Felipe  Dias Barcellos Cleto 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sou duro quanto a rocha , sou os olhos que vocês não quiseram para si




                                                                  Obra conjunta


Não direi palavras doces
Sou diabético diante de tanto açúcar
Não farei poesias borboletas
A embelezar e flutuar com liberdade
Cantarei a verde bile nojenta que o
Bêbado cirrósico vomita no seu estado terminal
Ou então a dor do estupro da puta
Que sangra no ponto de ônibus
Contudo nada é mais grotesco quanto o
Homem-cão fuçando o lixo em busca de um
Podre pão. 
                                                                         Ednilson Clayton Rogerio

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Com a morte de Osama bin Laden que será o próximo vilão?





O fim da caça chegou, a presa foi abatida. O orgulho ianque pode ser restabelecido após ser abalado coma a queda das Torres gêmeas no ataque de 11 de setembro2001.
Depois da ousadia japonesa na 2ª Guerra Mundial onde os EUA retribuiu com 2 bombas nucleares o Japão nenhum outro país atingiu aquela pátria a não ser a Al Qaeda comandada por Osama bin Laden que se opõe ao regime capitalista, logo, Osama bin Laden e seus seguidores foram caçados e executados anos a fio e nesta noite de Domingo   o Presidente norte americano fez um pronunciamento sobre a morte de Osama bin Laden.
A população fervorosa saiu nas ruas, como se aquele ato de bárbare de retirada de vida de um ser humano justificasse a morte de milhares de norte americanos.
Quem sai ganhando? O presidente Barack Obama  no qual anda com sua popularidade baixa entre os eleitores norte americanos.
O corpo de bin Laden está a caminho dos EUA.
A grande indignação é não bastava julgá-lo e aprisioná-lo e por que retirar o corpo do moribundo do país natal, morreu acabou, ou não?