sábado, 21 de maio de 2011

AOS TARJAS PRETAS




Calei-me por um curto tempo
Um novo medicamento interage no meu cérebro
Fica difícil o raciocino.
Amaldiçoado sejam algum males
Que não há cura.
Sempre penso em rubrar meus pulsos
Mas a maldição é ainda vigente em outros da família
Sou apenas o mais grave, a fruta mais podre
O gene egoísta não foi piedoso em mim, pois bem
Não serei piedoso com ele se dependeres de mim morrerás comigo
Descendentes sanguíneos, este fado não deixarei.
Posso morrer amargurado, mas estes pesadelos sabem que não prolongarei

O sangue, o suor, a saúde

Felicidade onde se esconde debaixo de uma pedra ou exatamente longe das lentes vitrais dos meus óculos?

Cansei, de me enganar.


De ser o cara correto, feliz – o palhaço do circo, sou triste, atrás da maquiagem vem a tristeza profunda o ego real, o picadeiro da vida e é nela que contraceno de cara limpa e com 3 doses de topiramato 2 de ácido valpróico e uma de clorazepam.

Bom dia, boa tarde e boa noite, se não fosse os vascaínos seriam FODAM-SE TODOS !!!!


                                                                  Ednilson Clayton Rogerio