domingo, 17 de abril de 2011

SEXO: QUANDO FIZER LEMBRE-SE QUE TUDO COMEÇOU COM UM FUNGO.


Os evolucionistas Lynn Margulis e Carl Sagan sugeriram que o sexo e a hereditariedade mendeliana são “acidentes históricos“, e que ambos mais não são que restos acidentais da era dos organismos unicelulares. A determinação do sexo do fungo no P. blakesleeanus não é controlada por um cromossomo completo, mas por uma pequena região do genoma denominada locus (posição) sexual.
A maior parte dos evolucionistas, no entanto, discorda com Margulis e Sagan e alega que o sexo não pode ser explicado se não tiver alguma função útil. Se o sexo não tem utilidade, então para quê manter a sua especificidade e uniformidade durante os mitológicos “milhões de anos”?
Provavelmente nenhum outro fenômeno natural causou tamanho interesse; certamente que nenhum semeou tanta confusão (G. Bell, 1982).A existência da reprodução sexual é realmente um grande paradoxo (R. Dawkins, 1984).
Apesar algumas engenhosas sugestões por parte dos darwinistas ortodoxos, não existe historia Darwiniana convincente que explique o surgimento da reprodução sexual(P. Kithcer, 1982).
A reprodução sexual parece ser bagagem excessiva para se suportar se não tem função alguma. É difícil de imaginar como um processo tão elaborado, disperso e custoso tem sido mantido sem servir algum propósito importante em si mesmo (Crown, 1988).
O sexo acontece nos maiores grupos da vida terrestre. É a forma de reprodução de grupos tão diversos como os artrópodes, equinodermes, moluscos, e vertebrados. No entanto, apesar de tal grau de diversificação, o sexo é muito similar através da natureza.
Quando um organismo sexual forma gâmetas (esperma ou células do óvulo) uma divisão meiótica ocorre onde metade dos genes são removidos. Então, quando o esperma combina com o óvulo, a descendência resultante contém o integralidade dos genes.
Por outro lado, a reprodução assexual envia todos os seus genes para cada um dos descendentes. Na luta darwiniana de transmissão dos genes, a assexualidade é duplamente mais eficiente que a sexualidade. É portanto evolutivamente difícil de explicar a propagação do sexo na natureza.
Na reprodução assexual todos os descendentes são clones dum parente – distinto dele apenas nas novas mutações. A reprodução sexual, por outro lado, gera diversidade: salvo em casos excepcionais (gêmeos idênticos), não existem organismos geneticamente idênticos – mesmo que descendentes do mesmo casal, há alguma valor na diversidade biológica com formas de auto-correção genética.

Pois bem, a reprodução sexual é uma dessas formas. O benefício do sexo não está na suposta aceleração da evolução (ao propagar as mutações benéficas) mas sim na remoção das mutações maléficas. O sexo agiria portanto como um pano de limpeza genético, limpando as mutações prejudiciais em cada geração.
Pois bem, críticas, hipóteses, teorias, são criadas mas o  P. blakesleeanus  veio preencher o lócus da evolução sexual com os resultados da pesquisa indicam e existência de "um mecanismo geral para os passos iniciais na evolução da determinação sexual e da estrutura cromossômica ligada ao sexo em eucariontes".

Maldito fungo que impediu nossa evolução contanste, e bendito seja por proporcionar o gozo esplendoroso do ato sexual.

EDNILSON CLAYTON ROGERIO