Joguei um óbolo no rio Estige
Caronte conduziu-me até aquele covil
Todos os doze olhavam com desdém
Era mais que os doze trabalhos de Hércules
São doze almas no purgatório de Hades no qual
Eu reles mortal tenho que salvá-las
Mas ao mesmo tempo elas tentam me devorar
Têm sede, fome, ânsia, prazer, ódio
Medo, o imperativo medo da luz
Este é o calcanhar de Aquiles delas
Sair do covil e encontrar a luz
Longe do purgatório de Hades.
Ednilson Clayton Rogerio
Nenhum comentário:
Postar um comentário